Quietude
Oh borboleta aurinegra,
o que me dizes?
Estais pronta para o silêncio?
Eu?
Estou com as palmas das mãos abertas ao sol,
plantas dos pés abertas ao solo,
asas da mente abertas ao céu.
Ah!
Também quero silêncio,
mas agora não consigo voar.
Sim, posso arrancar meus pés do chão.
Vamos!
Voa dessa alva e doce flor
que eu me faço alado.
Leva-me contigo,
e em quietude,
eu, tu e o sol nos tornaremos crisálidas.
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