quarta-feira, 1 de maio de 2013

Foto: Paulo Barros
















Qui sapit

0m: é o início da trilha do parque.
Pode ser também Om: o mantra sublime,
prenúncio de uma boa caminhada.
Pode ser zero: mente vazia de supérfluos.
Pode ser simplesmente o princípio de uma reta, meio e fim.
Ou o ponto na testa: a identidade metafísica,
a alma manifesta.
Quiçá o invisível ou o nada;
o norte, o antes e o depois.
Quem sabe o delírio de um bicho da mata,
que mata os sobejos com o silêncio da mente,
aprecia a beleza,
afaga-se com os cheiros e as cores dos elementos
e a tranquilidade da natureza.

Paulo Barros
01\05\2013